Ela é uma espécie rara no âmbito da sociedade moderna. Parece boba,
inocente e sonhadora, mas não é nada disso. Ela idealiza tudo, até enfeita o
banal, colore o medíocre, e enxerga uma luz no fim de qualquer túnel escuro.
Acredito que muitos a apontam como inconsequente, desvairada, sem juízo,
mas não. Ela tem dentro de si, aquela necessidade em acreditar, em arriscar. Ela
não acha que é ilusão acreditar na felicidade, nem no amor eterno. Ela simplesmente
acredita nessas coisas, mas não vê essas coisas como pré-requisito para a felicidade,
porque ela sabe que a felicidade é totalmente relativa. Mas mesmo acreditando
nisso, sabe que em qualquer que seja o caso, felicidade exige coragem, e às
vezes, muita coragem.
Ela é impulsiva, e algumas vezes se deixa levar pelas emoções, e falarem
por si só. Ás vezes, condicionada pela loucura do momento, diz as palavras meio
que em um ato escorregadio. O que normalmente lhe gera sérios problemas. Mas
embora as palavras não voltem, ela até tenta reparar a bagunça que causou.
Ela se machuca o que não é difícil de enxergar. Mas não por necessidade pessoal, pois ela não é nenhum tipo de masoquista. Mas sim por que é escrava da urgência, do completo, do inteiro, da intensidade, do agora. E nem sempre o mundo fala a sua língua e acompanha seu ritmo.
Suas tatuagens refletem muito a sua personalidade. Suas tatuagens reflete sua característica de se adaptar, engloba o seu jeito social entre as pessoas, e tudo do que ela acredita.
Quem é ela? Não sei, só sei que ela é assim. E ela sendo assim, é encantador por si só.
"Eu não sei mais em que acreditar, mas eu tenho fé em você."
Brothers Sisters
Nenhum comentário:
Postar um comentário