Então ela
veio até a mim, olhou nos meus olhos e disse: “Você me conta tudo da sua vida, e
mesmo assim eu sou a ultima a saber. Vive me contanto um pouco de tudo, mesmo
que eu não saiba de nada. Você nunca falou nada a mais do que queria que eu
soubesse. Eu sei o que você gosta, sei as roupas que você gosta, sei de alguns
dos seus medos, dos seus filmes, dos livros, das suas musicas, de como era, de
como quer ser, o que quer ser, das suas coisas estranhas, dos seus delírios. Eu
só não sei o que te coloca pra dormir, ou o que te faz levantar. Também não sei
quem roubou o teu coração, e nem quem o devolveu. Só sei dos teus amores,
quando raramente você me diz, e só diz os que terminam, ou fala de algo que eu
acho repugnante. Cada vez mais eu sei cada vez menos dos seus amores. E agora
inconformada eu te pergunto: Você me diz tudo, tudo mesmo, mas nunca me diz
nada sobre a sua vida amorosa, sobre as suas ficantes ou algo do gênero. E eu
gostaria de saber por quê?".
Então eu
engoli seco quando ela disse tudo isso, e assim eu respondi: "Eu não falo
da minha vida amorosa com você porque eu te amo".
Fica sem Citação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário