Como Caetano Veloso diz: “Quando a gente gosta é claro que a gente cuida”, eu cuidei, cuido,
e continuarei cuidando, mesmo de longe, mesmo sem você saber, mesmo sem você
querer, mesmo sem receber nada em troca, eu conheço todos os seus defeitos e ainda continuo te achando perfeita. Nunca disse pra você sumir da minha
vida, também nunca disse pra você me esquecer, embora a gente tenha se
esquecido, esquecido não no significado convencional da palavra, mas no sentido
de que não nos reconhecemos mais.
Em um momento da minha vida, eu sempre quis te dizer
tudo, embora não tenha te dito nada, nem ponho a culpa na distancia, porque eu
ouvir dizer que a distância é apenas algo psicológico, e até acredito que seja,
porque afinal, sempre que eu sinto muito a sua falta, eu olho pra dentro de mim
e sei que você estará lá.
A gente precisa ter
alguém que a gente possa cuidar e que cuide da gente também, o nome disso é
sobrevivência, mas com você eu coloquei um encantamento no meio, ai não é mais sobrevivência,
é AMOR. Vamos fazer o que precisa ser feito, vamos dizer o que precisa ser dito, se
não nunca vamos saber se o nosso jogo encerrou ou não.
Das palavras que nunca te
direi, nem preciso dizer quais são, pois você sabe, e se eu tivesse dito, não estaríamos
aqui hoje. Dos sentimentos que sempre ocultei, fica a esperança de que eu não
precise dizer para que você perceba. E nesse dialogo unilateral, eu vivo
perdido por nunca saber o que se passa ai, na sua cabeça, nesse subconsciente
de quem quer saber tudo, mas não pergunta nada.
Então vamos seguindo,
dialogando, jogando, lançando perguntas no ar, com a esperança de que um dia
elas sejam respondidas, ou até quem sabe que por um olhar,
um gesto ou um sorriso a resposta se faça na nossa frente.
"Oh meu Deus me traz de volta essa menina,
porque tudo que eu tenho é o seu amor..."
Leandro Léo
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