As pessoas vivem me fazendo a mesma pergunta sempre, e eu
sempre respondo dando aquele risinho misterioso, onde estão escondidos alguns
dos meus maiores segredos. É sempre assim, conversam um pouquinho, e quando eu
menos espero vem essa pergunta. Eu dou esse risinho como resposta, não é porque
eu não saiba expressar a resposta, porque eu até sei, mas eu dou esse risinho,
apenas pra que vejam que aquele sorriso é a resposta suficiente.
“Você ainda a ama não é?” Se eu ganhasse apenas 10 centavos
para quantas vezes eu escutei essa pergunta, sem exagero nenhum eu estaria
muito bem financeiramente, mas eu não posso ficar sempre respondendo assim,
sorrindo, fazendo pouco caso, porque se eu ainda te amo ou não, não é pouco
caso, e acredito que seja algo importante, importante porque não passamos tudo
que tinha por passar, e importante, para que faça valer à máxima: “ame
incondicionalmente”.
A verdade é que eu me conheço, e mais do que conheço a mim,
eu conheço você, talvez bem mais do que você mesma, e posso até não ser o cara
mais esperto ou inteligente que você conhece, mas quando o assunto é você, não
a ninguém que ganhe de mim.
“Você ainda a ama não é?” Está estampada em cada olhar, a
verdade está exposta em tudo o que eu falo, e está naquele risinho. Entendeu o porquê
do risinho agora? Ele é só pra dizer que o amor pra mim não é uma palavra e sim
uma pessoa, e eu nunca acreditei naquilo que dizem que encontramos o amor
varias vezes na vida, não tem isso, nós encontramos um amor das nossas vidas,
os outros amores são apenas complementos para não ficarmos sozinhos.
A verdade é que eu amo sim, amo mesmo e não é de agora, e
fico feliz em saber que de uns tempos pra cá esse amor evoluiu e amadureceu,
pois tudo o que eu escrevo tem seu olhar, seu sorriso e seu cheiro oculto em
cada parágrafo.
"Se o que desejo, é poder olhar nos teus olhos e afirmar para
mim mesma que não há nada que desfaça o elo que nos amarra."
Karol Myller
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