segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Sem titulo. Sem palavras.


Falar de mim é a coisa mais fácil do mundo, sou muito simples, não ligo pra quase nada, não me estresso com muitas coisas, mas não sou uma pessoa fácil.

Sempre te achei uma pessoa muito inteligente. Você sempre teve conhecimento que dividir a vida com outra pessoa não é algo que se possa dizer que é fácil, e não trato aqui sobre as nossas divergências, mas durante um tempo essas divergências foram o que fizeram com que nos aproximássemos. Eu com esse meu gosto musical mais que confuso pra você, e você com essas suas musicas que não significavam tanto pra mim e aquelas letras que fazem chorar. Eu que sempre que tenho um tempo vou beber umas cervejas com uns amigos, e você que fica só na água.

Eu queria ficar, mas em contra partida queria ir embora também. E enquanto estávamos juntos, também estávamos separados. Sempre terei esse medo em mim, de depender de alguém na minha vida. Logo eu que levei décadas pra terminar essa minha construção de orgulho, egocentrismo e egoísmo, e se eu deixar todas essas coisas de lado e disser que te amo aqui e agora, não adiantará de nada. Você vai pegar o seu rumo de qualquer jeito, você vai estar disposta a ir embora e me deixar do mesmo jeito.

Eu jamais iria conseguir te fazer entender porque você precisava permanecer. Eu que nunca tive nada em mim que pudesse evitar de você sair da minha vida, assim como você nunca teve nada que pudesse impedir que eu não saísse da sua.

Chega um momento, que depois de tantos baques e perdas não sentimos mais nada, e essa insensibilidade é tão grande que quando alguém sai de nossas vidas não temos aquele impacto dessas mesmas perdas, e com você não vai, nem está sendo diferente. Porque há muito tempo, mesmo antes de você aparecer pra mim, eu já sabia que o amor, seja lá de que tipo fosse, nunca é, nem nunca vai ser exclusivo, e há uns sete anos atrás eu tive quase certeza de que amei alguém, e hoje eu tenho a plena e total certeza que não... Então, quem sabe daqui há sete anos eu tenha a plena e total certeza de que também não te amo, ou quem sabe depois desses sete longos anos, eu me pergunte: E se talvez ela tivesse ouvido aquilo tudo mais cedo? E se naquele momento, onde nada mais mudaria, eu dissesse que a amava? Será que mudaria algo?


No lugar de uma citação, deixo essa musica:



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