sexta-feira, 27 de abril de 2012

Diga a ela.


Diga a ela que você me encontrou, e que aparentemente eu estava muito bem, apesar de tantas madrugadas na internet, ou vendo televisão, e de dias intermináveis. Diga a ela, que me viu andando com uns amigos meus, que mesmo cercado de vários amigos eu parecia está perto de desconhecidos. Diga a ela que falou comigo, e que eu falava meio lentamente, e que eu media minhas palavras com cuidado, para não deixar transparecer tanto vazio dentro de mim. Diga a ela, que ela me conhece, e que ela sabe como eu estou, e que ela sabe que as coisas é apenas questão de tempo para que se resolvam, ou que talvez, nunca se resolvam.

Diga a ela que fugir não é a melhor opção para fazer com que as coisas mudem, diga também que eu tenho meus medos, meus segredos, e o meu sofrer como todo mundo. Diga a ela que me viu sozinho, vagando por becos e ruas, com a minha cabeça abaixada, e com uma face de sempre está pensando em algo. Diga a ela que eu perguntei por ela, que perguntei como ela estava, que disse que estava com saudades, e que nada mudou. Diga a ela que eu também sei que as coisas são diferentes hoje, das coisas que já foram um dia, mas que era exatamente isso que precisávamos para que nos tornássemos perfeitos um para o outro. Diga a ela, que eu ainda a vejo, e que ela é a minha proteção para os mais diversos males que pode vir a me atingir. Diga a ela que eu ainda tenho dificuldade de sorrir, de acreditar nas coisas e nas pessoas, que eu ainda tenho medo de que ninguém ao menos tenha a decência de se parecer com ela, que ninguém consegue me conquistar tão facilmente, tão docemente como ela, e que ninguém consegue mexer tanto comigo quanto ela.

Diga a ela que eu a espero. Hoje, amanha e sempre. Diga a ela...




"E diga a ela que também espero. Um amor sincero de coração pra coração."
Chimarruts

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